terça-feira, 4 de maio de 2010

ECOS DO CORAÇÃO!


A voz do coração ecoa...

E a alma responde!!

(Angel Mag)

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É O FIM!


Todo fim é doloroso. A dor é inevitável, mas torna-se suportável e superável se pararmos para analisar os dois lados da situação. Se chegou ao fim é porque tinha problemas, talvez insolúveis, e se tinha problemas talvez o melhor fosse mesmo o fim.

Tenho mania de insistir, querer tentar, custe o que custar. Dificilmente tomo as rédeas e coloco um ponto final, sempre penso “ruim com... pior sem...”. Olhando para traz, agora vejo que isso traz uma conseqüência grave: adia a dor, pois você prefere senti-la fraca e vagarosa no seu dia-a-dia do que forte, mas de uma única vez.

Mas certas coisas (a grande maioria) não dependem só da gente. Geralmente envolve duas ou mais pessoas e isso significa que mais cedo ou mais tarde o outro envolvido tomará a decisão que você não toma.

Vem a dor. A dor adiada e sentida todos os dias se multiplica e te rasga por dentro de uma só vez. Você perde o chão, alegria, vontade a esperança... Tem a plena certeza que nunca mais irá se levantar, que nunca mais vai se entregar novamente. Passa a ter raiva do mundo e até de você mesma. Acredita piamente que a dor nunca mais irá passar e que a culpa foi toda, única e exclusivamente sua.

A ferida fica lá, aberta, exposta e você, na ânsia de encontrar as respostas para as duvidas que te atormentam passa a mexer na ferida todos os dias. Quando está lá, quietinha, querendo cicatrizar, vem você e pronto, cutuca mais uma vez, e mais uma, e mais uma... Até que um dia percebe que a cicatriz (se cicatrizar) será ainda maior e mais feia se você não colaborar para a recuperação da mesma.

Um dia você acorda, passa a mão delicadamente e sente que ela ainda está lá, que ainda está aberta, mas que você detém o poder para curá-la. Percebe também que muitas vezes não existe resposta para nossas perguntas, pelo menos não naquele momento e que se existem talvez você simplesmente não as veja, por conveniência ou defesa.

Começa e enxergar o que antes não via. A culpa não foi sua! Você sempre mereceu mais do que te “ofereciam” e não deve se contentar com menos do que merece. Coloca tudo na balança e nota que não era tão feliz como pensava, mas fingia ser a fim de enganar a si mesma e acreditar que finalmente estava no caminho certo. O Caminho era absolutamente errado, mas era mais fácil continuar nele do que parar e começar tudo de novo. E a frustração? E a saudade? E a vontade de estar junto? E a cumplicidade que existia? E todos os planos? Valia a pena jogar tudo pro alto?

Agora tudo isso está muito claro: SIM, valia e vale a pena!!!

Frustração por não ter se machucado ainda mais e por mais tempo? Saudade das migalhas? Vontade de ter o que nunca teve? Estar junto e sentir-se sozinha? SER cúmplice e não TER cúmplice? Fazer planos que no fundo você sabe, não está inclusa? Isso vale a pena?

NÂO! O que vale a pena é ter amigos verdadeiros e viver intensamente ao lado deles. O que vale a pena é encontrar outro caminho e durante o percurso viver coisas novas e sinceras. Encontrar pessoas que lhe acrescentem e que levem um pouco de ti, que te aceite como és e que ame cada detalhe no seu jeito único de ser. Viver cada dia como um presente que Deus lhe deu e saber que a sua felicidade depende apenas de você.

Isso vale a pena!

Sinto que hoje a ferida começa a cicatrizar e farei de tudo para que isso aconteça

Porque hoje eu vejo que o fim, nada mais é do que um novo começo.




Crônica escrita por minha filha MAYSA em um momento especial de sua vida. Postagem autorizada.

(Angel Mag)

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SENTIMENTO LATENTE




Meus sentimentos

Estão profusos

Apertam um coração

apaixonado

Meus pensamentos

ficam confusos

Na espera latente

De ter você meu amado


(Angel Mag)

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MÃES NÃO DEVERIAM MORRER ENQUANTO SEUS FILHOS FOSSEM INDEFESOS

É mamãezinha, depois de tantos anos passados, hoje venho aqui te prestar uma singela homenagem.
Sabe mamãezinha, vivi tão pouco tempo junto a ti.
Não tive a oportunidade de aprender sobre a vida recebendo teus conselhos, teus ensinamentos.
Fiquei mocinha e não tive você para me orientar, me dizer como eu deveria me comportar diante dos fatos. Precisei aprender com a vida
Sabe mamãezinha, depois que você partiu e que não estavas mais junto a mim para me defender, muitas pessoas alheias a minha dor, sentiram-se no direito de me educar.
As vezes até me batiam e, eu não tinha você para dizer que em teus filhos ninguém encostava as mãos.
Nos meus tempos de escola, não tive você para me ajudar nas lições de casa
Minha vivência junto a ti foi tão rápida.
Você partiu tão cedo.
Tenho poucas lembranças de ti.
Nem mesmo uma foto sua restou, para eu olhar e me lembrar da tua fisionomia.
Mas ainda consigo me lembrar de como você se dedicava aos filhos.
De como você terminava seus afazeres de casa e sempre tinha tempo para brincar, se passando por nossa amiguinha.
Você nunca foi nossa amiguinha.
Você foi uma AMIGA de verdade.
Sabe mamãezinha, muitas vezes nas minhas angústias e incertezas diante de algum problema, desejei te encontrar, desejei sentir o afago de tuas mãos em meus cabelos, como se quisesse dissipar da minha mente toda a preocupação.
Quantas vezes senti medo e você não estava para me acalentar.
Então eu chorava...
Sabe, depois da sua partida vieram os dias negros.
Para piorar, meus irmãos e eu ganhamos de presente uma segunda mãe.
Ela não foi tão carinhosa quanto você.
Se irritava facilmente com qualquer traquinagem feita por eles, faltava-lhe a paciência e, muitas vezes bateu por maldade.
As filhas quando vão dar à luz os seus filhos, têm prazer em dizer que vão para a casa da mãe.
Elas sabem que com a experiência da mãe estão tranquilas.
Quando nasceram meus filhos eu estava só.
Não tive você para me orientar, para dar o primeiro banho no bebê, curar o umbigo... tive que aprender sozinha.
Sabe mamãezinha, você nem esperou teus filhos crescerem para fazer traquinagens.
Se foi antes disso.
Com certeza se você tivesse nos corrigido, não teria doído tanto, pois seria repleto de amor e carinho.
A correção da segunda mãe doeu muito, pois não teve a essência do amor que você tinha.

Mães não deveriam morrer enquanto seus filhos fossem indefesos.

(Angel Mag)


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NOSSO COMPASSO

(INSPIRADO NO POEMA "NOSSO COMPASSO" DE MARIO ROBERTO GUIMARÃES!


Espero não meu senhor
A vida tem seu labor
Nesse meu compasso de amar
Sei que não vais tardar
O tempo vai me trazer a solução
Viveremos sim essa nossa paixão

Essa deusa da dança sou eu
Com esse jeito de criança só meu
Trago em mim essa mulher
Que sempre sabe o que quer
Exalo o perfume da flor
Quando o assunto é amor

Irei contigo por onde você for
Sou teu abrigo, dar-te-ei meu calor
Nossos prazeres serão divididos
Nosso amor será correspondido
Sim... você domará-me por inteira
Fará-me carinhos da melhor maneira

Ah sim! Vou agora te buscar
Espere-me, já vou chegar
Ofereço-te todas minhas caricias
Farei-te sentir muitas delicias
E quando estiveres em meus braços
Esquecerás de todos os teus cansaços

(Angel Mag)

LUXÚRIA

Cubra-me com teus ardentes beijos
Possua-me com teus insanos desejos
Faça do meu corpo um celeiro
O teu celeiro de paixões e emoções

Deixe-me repousar em teu interior
Permita-me fazer deste teu corpo
O meu templo dos prazeres
Onde eu encontre plena satisfação

Aqueça-me com o fogo abrasador da luxúria
Penetra-me até o amago do meu útero
Derrama em mim o teu líquido afrodisíaco
Consuma-me em tua substância viscosa

Conceda-me o favor de inundá-lo
Com a seiva quente do meu amor
Faça-me soltar o meu grito de fêmea
Escandalosamente em teus ouvidos

Sou uma mulher ousada, felina e atrevida
Obcecada por ouvir teus sussurros
Sobre teu corpo formoso e másculo
Me entrego ao doce encanto do prazer

E neste momento sejamos só nós dois
Possuídos de intensos desejos
Enamorados, inebriados por tão intensa paixão
Onde nada mais importa, somente nós


(Angel Mag)

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